terça-feira, 9 de agosto de 2011

Segunda chance

Um dia alguém escreveu tudo que poderia e morreu!
Morreu porque ficou vazio. Disse tudo que podia, o que não podia, o que pensou e o que jamais imaginou falar.
Ficou liberto!
Desvencilhou-se dos nós e amarras e foi embora livre.
E matou muita coisa: o orgulho, o medo, a descrença.
E antes de morrer chorou!
Deixou que suas lágrimas esvaíssem suas inseguranças e angústias.
Aí viveu!
Ressurgiu leve, mais original e menos banal.
Como mortal, não pude entender, mas fatidicamente precisei admirar.
Admirar os destroços que foram refeitos, recolocados. Se tornando uma obra quase tão perfeita como aquelas feitas por Deus.
E foi Ele. Justamente Ele que deu forças para que das cinzas conseguisse renascer.
Aí ele louvou por entender que essa era a hora mais perfeita para recomeçar. Olhar para dentro de si e se desfazer dos lixos que poluíam sua alma e seu coração.
Se tornar mais límpido e digno para aproveitar o presente de poder recomeçar. Sem mágoas nem culpa, sem rancor e somente disposto a ser não como ator de um papel, mais como humano que erra, sofre e morre quantas vezes for preciso para sempre ser melhor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por passar por aqui!